Não está ligado. A newsletter pode incluir alguma informação de utilizador, pode não ser mostrada de forma correta.

APIC Info Semanal 02

APIC Info Semanal 02

APIC|INFO|Semanal

Semana 02 - 12/01/2024

‍Notícias


Ano novo, preços novos. Saiba o que vai aumentar em 2024

‍A “viragem” do ano traz um novo Orçamento do Estado e, consequentemente atualizações de preços, bem como outras subidas em vários setores. Das rendas ao tabaco, passando pelos sacos de plástico, a eletricidade, as telecomunicações e os transportes, saiba que preços vão aumentar a partir de 1 de janeiro de 2024. Ler mais aqui.

O eurodeputado belga dá uma resposta à pergunta sobre "Substitutos de carne: definição de proteção do consumidor" - Consultar aqui

‍O Regulamento (UE) n.º 1169/2011 prevê a determinação das denominações dos géneros alimentícios e garante que os consumidores não são induzidos em erro por essas denominações. Uma vez que o quadro jurídico em vigor assegura um elevado nível de proteção dos consumidores, a Comissão não tenciona apresentar uma definição de substitutos de carne. Ler mais aqui.


Pôr o mercado de carbono a funcionar

Diploma que cria o mercado voluntário de carbono foi publicado, sendo agora urgente o início da operacionalização da plataforma. Mas ainda há questões em aberto. Desde logo a compensação para a economia local.

O mercado de carbono "poderá catalisar, de forma séria, investimento de empresas que querem de facto contribuir para a compensação das emissões de CO2 em projetos que podem valorizar o território e contribuir para a valorização dos serviços dos ecossistemas". Ler mais aqui.

Resumo de uma comunicação feita por Juan Pascual no linkedin sobre uma publicação recente da FAO. Consultar aqui.

Escrito por Jesús Pérez Muñoz, médico veterinário e CEO da AND nutririon

Porque acredito que nós, no setor da pecuária (que alimenta a população), temos a nossa quota-parte de obrigação de espalhar a palavra entre amigos e familiares. 

Há uma falsa narrativa de que, para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) libertadas pela pecuária, a principal solução é reduzirmos o consumo de alimentos de origem animal (FFA).

A FAO publicou as principais acções que têm de ser tomadas para reduzir eficazmente as emissões da pecuária e cumprir os objectivos para 2050.

  • As emissões totais da pecuária representam 12% do total de GEE antropogénicos. 
  • O consumo de gado continuará a aumentar com o crescimento da população e o aumento dos rendimentos.
  • As medidas mais relevantes para reduzir as emissões são:

1. reduzir o desperdício e a perda de alimentos (ALL).

2. Aumentar a eficiência na produção (1 vaca nos EUA produz tanto como 7 vacas no México com as mesmas emissões).

3. melhorar a genética: relacionado com o ponto 2.

4. Sequestro de carbono e melhoria da saúde.

No entanto, as alterações alimentares teriam apenas um impacto muito limitado. 

E, de facto, milhões de pessoas no mundo continuam a precisar de comer mais produtos fitofarmacêuticos para terem uma boa nutrição e evitarem carências. 2 mil milhões de pessoas sofrem de "fome oculta" (OMS): falta de vitaminas e minerais que poderiam ser obtidos principalmente a partir de carne, peixe, ovos e leite se estes alimentos estivessem disponíveis.




Declaração de Existências de Ovinos e Caprinos decorre até ao final do mês

Até ao final do mês de janeiro de 2024 decorre o período obrigatório para a Declaração de Existências de Ovinos e Caprinos (DEOC). Ler mais aqui.

ARTIGO ELV - O impacto do consumo de carne na nossa saúde

A carne tem sido e continua a ser uma importante fonte alimentar, fornecendo uma vasta gama de nutrientes valiosos que o nosso corpo pode absorver facilmente. Juntamente com outros alimentos de origem animal, como o peixe, os ovos e o leite, também desempenha um papel importante em várias tradições e receitas culturais europeias. As pessoas estão biologicamente adaptadas a uma dieta que inclui carne, o que é importante numa dieta saudável e equilibrada. Alguns nutrientes presentes na carne e noutros alimentos de origem animal nem sempre são facilmente obtidos ou podem ser obtidos a partir de alimentos de origem vegetal. Consultar aqui.



‍Eventos

05 a 08

março

‍Regime Promoção - Pavilhão da UE na feira FOODEX JAPAN 2024

No âmbito da FOODEX JAPAN 2024, de 5 a 8 de março de 2024, em Tóquio, no Japão, a Comissão Europeia encontra-se a organizar o pavilhão da UE, com o objetivo de sensibilizar os compradores japoneses para a excelência dos produtos alimentares e bebidas europeus, incluindo a sua segurança, qualidade, autenticidade e sustentabilidade. A Comissão procurará criar uma sensibilização positiva para a excelência dos produtos agrícolas da UE, a fim de incentivar as importações, o consumo e a utilização de alimentos e produtos agrícolas da UE no Japão. Mais informação aqui.

Prémio Inovar na Pecuária Extensiva 2024

A 15ª Edição das Jornadas Internacionais Hospital Veterinário Muralha de Évora vai ser palco da 2ª edição do Prémio Inovação na Pecuária Extensiva. Esta distinção está alinhada com as prioridades nacionais e europeias de apoio à inovação no sector e tem como objetivo premiar as explorações pecuárias mais inovadoras em 4 domínios de atuação:

  1. Sustentabilidade Ambiental
  2. Inovação Tecnológica
  3. Rentabilidade
  4. Bem Estar Animal

Mais informação aqui.

05 a 08

março


‍Legislação

‍Decreto-Lei n.º 4/2024 de 5 de janeiro - Institui o mercado voluntário de carbono e estabelece as regras para o seu funcionamento. Consultar aqui.

‍Decreto-Lei n.º 10/2024 de 8 de janeiroProcede à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria. Consultar aqui.

 

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2024/218 DA COMISSÃO de 3 de janeiro de 2024relativo à inscrição de uma denominação no registo das denominações de origem protegidas e das indicações geográficas protegidas [«Cabrito de Extremadura» (IGP)]. Consultar aqui.


‍Artigo de Opinião


‍Graça Mariano | Diretora Executiva da APIC

Perspetivas para o Mercado da Carne de Porco para o Ano 2024

Produzir carne revela-se um dos maiores desafios da iniciativa privada. Em 2024 não será diferente, infelizmente.

A legislação, em Portugal, é das mais exigentes, quando comparada com outros estados-membros.

Os matadouros necessitam de veterinários oficiais, representantes do estado, para assegurarem a inspeção sanitária e simultaneamente a sistemática incapacidade do governo em garantir os médicos-veterinários necessários à real laboração dos matadouros. 

Pediram-me que escrevesse sobre as perspetivas para o mercado da carne de porco para o ano 2024. Não sei se há muito a dizer ou apenas reiterar o que tem sido dito, pois na verdade continua tudo igual e sem perspetivas de melhorar.

Continuaremos em Portugal com um Estado que condiciona totalmente as atividades dos privados, embora a legislação europeia tenha vindo a traçar linhas gerais e a trazer para o campo dos privados a total responsabilidade para produzir alimentos seguros.

O Regulamento Comunitário n.º 178/2002, veio sublinhar a responsabilidade do operador económico no que concerne à colocação no mercado de alimentos seguros. Contudo, na produção de carne, veio o Regulamento 854/2004, entretanto substituído pelo Regulamento 2017/625, manter a obrigatoriedade de a inspeção sanitária ser oficial, o que, no caso de Portugal tem sido uma condicionante muito severa. É que a obrigação da presença de veterinário oficial nos matadouros, face a tão poucos recursos da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), leva a que as Unidades de abate apenas possam laborar na medida da disponibilidade dos inspetores sanitários da Autoridade competente. Ler artigo completo aqui.


‍Bolsas


Mercado Nacional - Semana 01/2024

Mercado Nacional Montijo- Semana 02/2024

‍Mercado Espanhol - Semana 02/2024

Mercados Europeus de Suíno/Mercolleida Semana 02/2024

‍A APIC mais próxima

Av. Bombeiros Voluntários de Montijo, 2870-219 Montijo