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Artigo ELV - O que é que a “Visão para a Agricultura e Alimentação” diz sobre a pecuária?

Em 19 de fevereiro de 2025, a Comissão Europeia revelou a sua “Visão para a Agricultura e Alimentação”, um roteiro estratégico para orientar o sector agroalimentar da União Europeia até 2040. Apresentado em Bruxelas pelo Comissário Hansen, o documento tem como objetivo proporcionar previsibilidade e estabilidade a longo prazo aos agricultores, abordando os desafios em evolução da produção alimentar, da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento rural.

No seu cerne, a Visão coloca os agricultores no centro da política agrícola da UE, sendo a renovação das gerações agrícolas identificada como o desafio mais premente do sector. Este plano global procura assegurar que a agricultura europeia continue a ser competitiva, resistente e capaz de satisfazer as exigências dos consumidores e as pressões do mercado mundial, preservando simultaneamente o ambiente e promovendo comunidades rurais dinâmicas. Tudo isto sem deixar de sublinhar a centralidade do papel da pecuária na resposta a todos estes desafios.

Importância económica e vitalidade rural

A pecuária é retratada como uma pedra angular das economias rurais, sustentando empregos em vários segmentos da cadeia de valor. A contribuição do sector para a estabilidade económica nas zonas rurais é considerada indispensável, especialmente em regiões com oportunidades económicas alternativas limitadas. A Visão sublinha a necessidade de reforçar as economias locais, assegurando que os produtores de gado se mantêm competitivos e resistentes às flutuações do mercado e à concorrência global. Ler artigo completo aqui.

A indústria da carne precisa de inovação?

 
Mais que inovação, precisa de boa comunicação, para que se conheçam as boas práticas e porque a carne faz falta.

A produção de carne, representa um enorme desafio para as empresas nas várias etapas da cadeia alimentar, pois continua a ser alvo de narrativas de alguma forma diabolizadas. Com o aumento da população e, ao mesmo tempo, o abandono do interior, começou a haver um total afastamento das atividades rurais, deixando o meio citadino até de entender que é a Terra que alimenta o homem.

A perceção da perturbação do ambiente e de que como pode interagir com a vida futura, comprometendo mesmo as gerações vindouras, tem levado à procura incessante de culpados, tendo o mundo rural sido apontado, por algumas minorias, como causador principal da poluição ambiental, sobretudo devido à emissão de metano (CH4) pelos animais.

A falta de ligação e o desconhecimento da vida rural, por minorias urbanas, os tais sem terra para visitar no Natal, levou a assumirem que os produtos de origem animal seriam dispensáveis, pelo que começaram a considerar que a redução do seu consumo mitigaria os efeitos nefastos da sua produção no ambiente.

É claro que a criação de animais, como todas as outras atividades, gera gases com efeito de estufa (GEE), contudo esta não é, nem de longe, uma das principais causas dos GEE. Sendo muito relevante saber que a criação de animais é uma das atividades que já começou a aplicar práticas com vista a reduzir os GEE. Ler artigo completo aqui.

  

O desenvolvimento rural é um processo complexo que visa melhorar a qualidade de vida e as oportunidades económicas das regiões rurais. Inclui o desenvolvimento de infra estruturas, a produtividade agrícola, a educação, os cuidados de saúde e a redução da pobreza. Em todo o mundo, numerosas iniciativas apoiam o desenvolvimento rural, especialmente nos países em desenvolvimento, onde é uma prioridade para os governos e as organizações internacionais que trabalham para aliviar a pobreza e promover o crescimento inclusivo. As políticas de pecuária são fundamentais para moldar as economias rurais, uma vez que a criação de bovino é frequentemente a pedra angular das atividades agrícolas. Estas políticas incidem sobre o bem-estar dos animais, a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental, o comércio e o desenvolvimento. Uma política pecuária eficaz assegura a utilização sustentável dos recursos e promove o progresso socioeconómico através da criação de emprego, da geração de rendimentos e da garantia da segurança alimentar.

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